No artigo anterior (A tão comentada hospitalidade) finalizei mencionando que a hospitalidade precisa fazer parte da cultura do restaurante.
Temos cultura interna de nosso estabelecimento?
Como membro da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) participo de muitos grupos de estudos sobre cultura empresarial, comportamento humano e liderança e é sempre uma baita reflexão pensar em cultura dentro do mercado de Food Service.
Afinal, somos ainda muito recentes nessas atividades, devidamente profissionalizados e buscando a melhoria. Até então ainda éramos um mercado amador; sim somos bem recentes, chamo de embrionário até.
Mas acredito e venho compartilhando com alguns clientes e parceiros que a cultura é a essência do negócio o porquê ele existe, o que estou oferecendo e como estou oferecendo o famoso Golden Circle de Simon Sinek. Precisamos parar e analisar essa essência, essa cultura de nossos negócios, e como estou dividindo isso com quem vai passar essa informação para o cliente.
Muitas vezes, um ótimo funcionário no vizinho resolve trocar de trabalho e vem para nosso time e, por ter “todas” as características que julguei importante, coloco ele dentro da minha casa sem nenhuma apresentação adequada. Como fica esse profissional? Perdido, desengajado. E a gente achando que ele é inadequado.
Preciso ter uma cultura bem desenhada, ou seja, um dia de “boas-vindas” e integração quando eu explique a esse novo membro quem somos, onde estamos, para onde vamos e como vamos. Tudo tem que estar claro para quem já pertence e para quem chega e essa tarefa é de empreendedores, investidores e lideranças, que devem multiplicar de maneira clara e objetiva todos esses detalhes para serem executados.
Pensem nisso.
*Por Carol Bortoleto, da Curry Soluções.