O segundo dia da Arena de Conteúdo TecnoCarne sediou o Fórum ESG, que trouxe assuntos obrigatórios para o futuro das empresas, como as boas práticas de bem-estar animal. 

O compromisso de grandes players na melhoria do ambiente de trabalho e na qualidade do produto final foi debatido no painel com Josiane Busatta, gerente de bem-estar animal da BRF, Luiz Carlos Demattê Filho, CEO da Korin Alimentos, e Emília Raucci, diretora de qualidade da JBS. 

Para Josiane Busatta, gerente de bem-estar animal da BRF, essa é a base e o futuro do negócio. É um processo que exige resiliência e está totalmente ligado às boas práticas, evitando perdas.

“Dá lucro sim, porque você consegue entregar um produto de qualidade, evita uma enormidade de perdas, tanto econômicas quanto ambientais. Sempre que chega no frigorífico um animal que se machucou e tem que ser condenado, você está gerando um impacto negativo.”

Luiz Carlos Demattê Filho, CEO da Korin Alimentos, concorda que o bem-estar animal é lucrativo. “Traz benefícios compartilhados que se estendem por toda a cadeia e geram externalidades positivas extremamente importantes, inclusive ligadas ao meio ambiente e à saúde humana, às questões de zoonoses. Se a gente não adotar princípios de bem-estar animal muito severos, as questões de saúde pública ficam comprometidas. Não deixa de ser uma obrigação, mas é também o compartilhamento de um processo muito positivo”. 

O executivo afirmou que a Korin se baseia nas boas práticas de bem-estar animal em todas as etapas da produção. “Acredito que as empresas e os produtores que não adotarem isso não vão conseguir se manter no mercado. A sociedade está cada vez mais reconhecendo a importância disso e dando um feedback muito interessante.”

Vantagens para os colaboradores

A diretora de qualidade da JBS, Emília Raucci, trouxe a visão do colaborador das empresas que empregam o bem-estar animal. 

“Quando você tem boas práticas de bem-estar animal tanto na propriedade quanto nas etapas da indústria que envolvem o animal vivo, a gente o menor risco de acidentes, uma menor rotatividade, principalmente no campo”, afirmou.

Além disso, Emilia destaca que o animal tem uma qualidade imunológica melhor. “Então você tem a redução do prejuízo relacionado ao tratamento dos animais e, consequentemente, a questão sanitária. Quando vai para o frigorífico, a gente percebe o impacto positivo: tem carcaças com menor incidência de doenças, tanto zoonoses quanto desclassificatórias, e o ponto que eu acho que fecha na mesa, é um produto com uma qualidade que vai fazer com que o consumidor tenha uma experiência positiva e repita essa compra”, conclui. 

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Serviço Fispal Tecnologia e TecnoCarne

Data: 27 a 30 de junho de 2023
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